“Eu sinto que era muito desatenta com as pessoas que me inspiravam”, diz a vocalista do Paramore, com uma risada. Vocalistas de bandas underground como mewithoutYou e Norma Jean eram tão inspiradores quando Gwen Stefani e Brody Dalle. Mas apesar de não idolatrar um artista específico, Williams se tornou isso para uma multidão de fãs devotos de Paramore – muitos dos quais tem o cabelo cor de chama e se congregam no site da banda para ponderar sobre tudo. Um tópico recente? A discussão sobre “o abuso do termo Parawhore“.
“No universo da banda, Hayley é quase como Bono ou Bruce Springsteen”, diz Sara Quin de Tegan & Sara, grupo que abrirá para o Paramore na Honda Civic Tour desse verão. “Ela sabe que todas as pessoas no lugar – seja um clube ou uma arena – está disponível para se conectar. Ao mesmo tempo, ela tem tanto os pés no chão que os fãs não se sentem intimidados por ela. Existe uma transparência ali que os deixa saber que ela está falando diretamente com eles”.
Uma semana depois de fazer turnê na Austrália e na Ásia com o Paramore, Williams sentou-se num estúdio em Los Angeles para conversar sobre a síndrome No Doubt, as alegrias de ouvir sua própria música, e os perigos de extensão de cabelo.
Brand New Eyes estreiou em segundo lugar na Billboard. É um álbum melhor que os outros dois, ou as pessoas finalmente estão acompanhando?
Esse álbum foi bem diferente. Quando entro no meu carro agora, ainda quero ouví-lo. Não me importo se é brega – vou abrir as janelas e escutá-lo como um fã! Com nosso primeiro álbum eu tive essa sensação por uma semana, e depois fiquei meio, “OK, vamos seguir em frente”.
Grande parte da atenção da mídia está focada em você, às vezes às custas de seus colegas de banda. Qual é a reação a isso dentro do Paramore?
Não é como se nenhum dos meninos estivessem chateados por eu estar em um ensaio de moda e eles não, sabe? É uma coisa que todos sabemos que se for para algum lugar, então tenho certeza que em algum ponto encontraremos a síndrome No Doubt. Apenas vai acontecer.
Bem, vocês estiveram em turnê com o No Doubt no último verão.
Estivemos! Acontece que, nós queríamos estar numa banda juntos porque somos amigos. Não foi porque “Hayley é uma garota, então talvez teremos uma chance maior”. Se não, os garotos estariam “Queremos ser levados a sério – talvez não devêssemos ter uma vocalista!”. Mas evoluiu para algo que dominamos, e eu estou OK com isso, e os garotos estão OK com isso.
Suas ideias sobre servir como centro das atenções visuais da banda mudaram desde que começaram?
Totalmente. Eu costumava ficar brava se uma fotógrafo me pedisse para usar um ChapStick! Não queria nenhuma atenção, e ainda sinto que sou essa pessoa no interior, mas eu gosto de ser uma mulher jovem. Eu gosto de testar coisas e usar roupas estranhas que de certa maneira me destacam. É a minha personalidade. Eu não teria um cabelo ridículo laranja se tivesse medo que as pessoas olhassem para mim.
Falando de cabelo, você apareceu no início da turnê do brand new eyes com um cabelo longo e loiro.
Eu cheguei num ponto em que estava tipo “Quantos pacotes de tinta laranja eu ainda posso comprar e passar no meu cabelo?”. Eu senti que talvez, se tivesse cabelo loiro, testaria outras cores, e eu pintei minha franja de azul perto do Halloween, mas não foi tão divertido quanto imaginava. Eu usei extensões de cabelo pela primeira metade da turnê, e lembrei enquanto estava balançando a cabeça, Ai Meu Deus, e se caírem? Vão acertar alguém na cara? Vão cair na minha boca e eu vou engasgar? Muitas possibilidades!
“No universo da banda, Hayley é quase como Bono ou Bruce Springsteen”, diz Sara Quin de Tegan & Sara, grupo que abrirá para o Paramore na Honda Civic Tour desse verão. “Ela sabe que todas as pessoas no lugar – seja um clube ou uma arena – está disponível para se conectar. Ao mesmo tempo, ela tem tanto os pés no chão que os fãs não se sentem intimidados por ela. Existe uma transparência ali que os deixa saber que ela está falando diretamente com eles”.
Uma semana depois de fazer turnê na Austrália e na Ásia com o Paramore, Williams sentou-se num estúdio em Los Angeles para conversar sobre a síndrome No Doubt, as alegrias de ouvir sua própria música, e os perigos de extensão de cabelo.
Brand New Eyes estreiou em segundo lugar na Billboard. É um álbum melhor que os outros dois, ou as pessoas finalmente estão acompanhando?
Esse álbum foi bem diferente. Quando entro no meu carro agora, ainda quero ouví-lo. Não me importo se é brega – vou abrir as janelas e escutá-lo como um fã! Com nosso primeiro álbum eu tive essa sensação por uma semana, e depois fiquei meio, “OK, vamos seguir em frente”.
Grande parte da atenção da mídia está focada em você, às vezes às custas de seus colegas de banda. Qual é a reação a isso dentro do Paramore?
Não é como se nenhum dos meninos estivessem chateados por eu estar em um ensaio de moda e eles não, sabe? É uma coisa que todos sabemos que se for para algum lugar, então tenho certeza que em algum ponto encontraremos a síndrome No Doubt. Apenas vai acontecer.
Bem, vocês estiveram em turnê com o No Doubt no último verão.
Estivemos! Acontece que, nós queríamos estar numa banda juntos porque somos amigos. Não foi porque “Hayley é uma garota, então talvez teremos uma chance maior”. Se não, os garotos estariam “Queremos ser levados a sério – talvez não devêssemos ter uma vocalista!”. Mas evoluiu para algo que dominamos, e eu estou OK com isso, e os garotos estão OK com isso.
Suas ideias sobre servir como centro das atenções visuais da banda mudaram desde que começaram?
Totalmente. Eu costumava ficar brava se uma fotógrafo me pedisse para usar um ChapStick! Não queria nenhuma atenção, e ainda sinto que sou essa pessoa no interior, mas eu gosto de ser uma mulher jovem. Eu gosto de testar coisas e usar roupas estranhas que de certa maneira me destacam. É a minha personalidade. Eu não teria um cabelo ridículo laranja se tivesse medo que as pessoas olhassem para mim.
Falando de cabelo, você apareceu no início da turnê do brand new eyes com um cabelo longo e loiro.
Eu cheguei num ponto em que estava tipo “Quantos pacotes de tinta laranja eu ainda posso comprar e passar no meu cabelo?”. Eu senti que talvez, se tivesse cabelo loiro, testaria outras cores, e eu pintei minha franja de azul perto do Halloween, mas não foi tão divertido quanto imaginava. Eu usei extensões de cabelo pela primeira metade da turnê, e lembrei enquanto estava balançando a cabeça, Ai Meu Deus, e se caírem? Vão acertar alguém na cara? Vão cair na minha boca e eu vou engasgar? Muitas possibilidades!
Créditos: Paramore Brasil
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