Confiram a tradução:
Hayley e os garotos mostram a Belfast o que estava faltando
Na véspera do primeiro show do Paramore em Belfast, a agitação ameaçou passar dos limites e estragar as coisas. De algum jeito, a informação de que a banda ia ficar no Europa Hotel no centro da cidade vazou e uma legião de fãs ficou nos corredores em frente ao quarto de Hayley Williams até a madrugada, acabando com o sono de beleza da cantora. Às 9 horas da manhã, mais centenas de fãs rodeavam a entrada do hotel, esperando por uma vislumbrada de seus heróis em carne e osso.
A hora do show chegou e o zumbido reverberou pela multidão de 8.000 ingressos vendidos do King’s Hall. Com o seu imenso e ondulado telhado e sua péssima acústica, é mais parecido com o hangar de uma aeronave do que com o espaço para uma festa, mas, assim que Blackout apareceu no palco, foi exatamente nisso que se transformou.
Apenas a alguns anos, não mais do que dez pessoas apareceram para testemunhar a estréia deles no Belfast, mas, assim como naquela noite, os meninos Merthyr Tydfil estão em ótima forma. Eles tocaram como se o palco estivesse coberto com carvão quente, com o cantor Sean Smith e Gavin Butler pulando de um lugar pro outro, cantando melodias com seu triturante pop-rock. Com o pedido de Sean, a multidão se torna uma personificação de zumbis, gritando a letra de We’re Going to Hell... So Bring The Sunblock [Nós estamos indo pro inferno... Então traga o protetor solar.], transformando o lugar em uma sorridente e feliz imaginação do clipe de Michael Jakcson, Thriller.A hora do show chegou e o zumbido reverberou pela multidão de 8.000 ingressos vendidos do King’s Hall. Com o seu imenso e ondulado telhado e sua péssima acústica, é mais parecido com o hangar de uma aeronave do que com o espaço para uma festa, mas, assim que Blackout apareceu no palco, foi exatamente nisso que se transformou.
Em qualquer outra noite, isso teria acabado com qualquer outro show, mas essa é a noite do Paramore e pela próxima uma hora e meia os roqueiros do Tenessee simplesmente acabaram com eles. Deixar que as pessoas cantem as músicas é quase um presente e a audiência ecoou That’s what you get e cantou Decode de volta para a banda, quase tão alto e com a mesma paixão. Sem nenhum sinal da espamódica noite anterior, a voz de Hayley explode, como um foguete, de volta para a multidão, quando ela anda pro lados, furtiva e pomposamente pelo palco, animando a audiência e gastando a energia de seus companheiros de banda. E origina-se o caos no final do show quando ela chama alguns super fãs da primeira fila para cantar e tocar um rouco fim de seu hit Misery Business.
Deixando de lado alguns problemas de PA e a natureza impessoal do local, é um show especial e Hayley, Josh, Taylor, Jeremy e Zac simplesmente mandaram ver. Se o Paramore teve noites melhores nos últimos cinco anos, elas foram pouco. Com sorte, não demorará mais cinco anos para eles voltarem pro Belfast.
Créditos: Hayley Williams BR
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